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Confirmação foi feita pelo exército neste domingo (21), mas sem informações de como ele foi morto. O militar havia sido sequestrado pelo grupo terrorista. Levinson Shay, de 19 anos, teve morte confirmada por Israel
Reprodução
O exército de Israel confirmou neste domingo (21) a morte de um soldado que estava sendo feito de refém pelo Hamas. Sargento Shay Levinson, de 19 anos, era combatente militar e havia sido sequestrado pelo grupo terrorista.
Segundo as forças israelenses, a família foi notificada e será acompanhada. Não há informações de como ele foi morto.
O primeiro- ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, sofre pressão política em seu país em razão da estratégia que vem adotando sobre a guerra.
Embora grande parte da população apoie a resposta militar, o resgate dos 130 reféns que ainda restam com o Hamas deveria ser prioridade.
O Hamas matou cerca de 1.300 pessoas e fez 240 reféns no seu ataque surpresa no sul de Israel, em outubro de 2023. Após a ofensiva, quase 25 mil pessoas foram mortas na Faixa de Gaza em resposta israelense, de acordo com dados do Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo grupo terrorista.
O objetivo principal do primeiro-ministro, dito por vezes desde o início do conflito, é destruir o Hamas.
Outro ponto da pressão parte dos relatos de que o primeiro-ministro e o ministro da Defesa, Yoav Gallant, mal se falam, isso num momento em que o abismo entre Israel e os seus aliados ocidentais aumenta.
Após os comentários de Netanyahu sobre a criação de um Estado palestino, o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, John Kirby, disse que os Estados Unidos e Israel “vêem claramente as coisas de forma diferente”.
Um porta-voz do Departamento de Estado disse que não havia forma de resolver os desafios de segurança de Israel sem um Estado palestino.
Fundo de Israel para palestinos
Também neste domingo, o conselho de ministros de Israel aprovou um plano para que terceiros países passem a administrar um fundo fiscal para palestinos, atualmente congelado.
O fundo é gerado através de impostos recolhidos dentro de Israel pelo Ministério das Finanças e revertidos mensalmente para a ANP.
Apesar de terceirizar a administração, Israel segue reivindicando o direito de decidir quando o dinheiro será transferido para a Autoridade Nacional Palestina (ANP), que governa a Cisjordânia, ainda de acordo com o plano.
A Organização para a Libertação da Palestina (OLP), que gerencia o fundo, declarou também neste domingo que quer o dinheiro na íntegra e não aceitará condições.
“Qualquer dedução dos nossos direitos financeiros ou qualquer condição imposta por Israel que impeça a ANP de pagar ao nosso povo na Faixa de Gaza é rejeitada por nós”, disse Hussein Al-Sheikh, secretário-geral do comité executivo da OLP, na plataforma de redes sociais.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que a decisão do gabinete teve o apoio da Noruega e dos Estados Unidos, que serão os países que garantirão que o fundo permaneça em vigor.
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