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Agentes do exército e da polícia estão reforçando revistas em casas, carros e comércio. Embaixada do Brasil em Quito recomenda que brasileiros entrem em contato caso precisem de apoio. Sequestros, invasão de TV e toque de recolher: entenda crise de segurança no Equador
Autoridades do Equador intensificaram as buscas e o patrulhamento em Guayaquil. A medida vem em meio à escalada da crise de segurança no país após a fuga do chefe da maior quadrilha criminosa de um presídio da cidade.
Agentes do exército e da polícia estão ampliando as revistas em casas, carros e comércio à procura de suspeitos. Há também forte concentração das forças de segurança em uma área próxima ao presídio.
Além de Guayaquil, novas operações ocorrem em outras cidades do país, incluindo a capital, Quito.
Segundo autoridades locais, os criminosos ainda mantêm 178 agentes penitenciários reféns nas prisões.
Diante da escalada da violência armada na região, a vizinha Colômbia também intensificou a segurança na fronteira.
Terror, sequestros, invasão de TV, toque de recolher: entenda a onda de violência no Equador
O país anunciou que investiga suspeitas de que o chefe da maior facção criminosa do Equador, conhecido como “Fito”, tenha entrado em território colombiano após a fuga no início da semana.
As quadrilhas ligadas ao narcotráfico estão no centro da crise de segurança enfrentada pelo Equador. A situação no país ganhou novas proporções na última terça-feira (9), após uma emissora de TV ser invadida por homens armados com revólveres e bombas.
Em meio a esses ataques, um brasileiro foi sequestrado, assim como sete policiais. Houve ainda explosões na província de Esmeraldas, e o Ministério da Educação chegou a suspender as aulas presenciais em todo o país.
A crise no Equador tem origem em motins em prisões e faz parte de uma onda de violência que vem tomando conta do país desde agosto de 2023. A eleição presidencial — que deveria ocorrer apenas em 2025 — foi antecipada para aquele mês após a dissolução da Assembleia Nacional.
Também em agosto, às vésperas da votação, Fernando Villavicencio, um dos candidatos à presidência, foi morto a tiros à luz do dia ao sair de um comício.
Forças armadas patrulham bairro de Quito após onda de violência.
Reuters
Comunicado a brasileiros
A Embaixada do Brasil em Quito divulgou uma nota em que reforça recomendações do governo equatoriano.
A orientação, segundo as autoridades, é que os brasileiros no país evitem deslocamentos desnecessários (especialmente em estradas) e acompanhem as notícias dos canais oficiais de comunicação.
A representação do Brasil no Equador também orientou que os brasileiros entrem em contato com a Embaixada em Quito, enviem uma foto de um documento brasileiro e expliquem por qual razão estão no país — seja para turismo, estudos ou residência permanente.
“Com essas informações, faremos uma lista com a qual poderemos conhecer e contatar os cidadãos brasileiros que possam chegar a precisar da nossa ajuda, caso a situação no Equador se complique”, escreveu a Embaixada.
Ainda segundo a representação brasileira, os aeroportos continuam funcionando no Equador e as fronteiras com a Colômbia e o Peru permanecem abertas.
PF oferece ajuda ao Equador
Polícia Federal oferece ajuda ao Equador na área de inteligência e envio de agentes
A Polícia Federal do Brasil formalizou neste sábado a oferta de ajuda ao governo do Equador na área de inteligência.
Segundo o documento enviado à Ameripol (organização para cooperação internacional de polícias), foram ofertados aos equatorianos treinamento em investigações e ferramentas tecnológicas voltadas ao rastreio e apreensão de bens e recursos financeiros de quadrilhas.
O objetivo é descapitalizar esses criminosos para dificultar a atuação deles. No documento, o diretor-geral da PF oferece:
Criar uma representação da PF brasileira na capital Quito;
Envio imediato de agentes ao Equador;
Cursos de capacitação em investigação e inteligência;
Apoio pra identificar criminosos brasileiros que podem estar no Equador.
A Polícia Federal do Brasil também se colocou à disposição pra auxiliar em outros casos solicitados pelo governo local.
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