[ad_1]
Ex-presidente falou em sessão de alegações finais do caso em que é acusado de inflacionar o valor de seus ativos imobiliários. Esta não é a primeira vez que Trump e juiz se desentendem durante o processo. Trump depõe em julgamento por inflar ativos imobiliários
Reuters
Donald Trump confrontou o juiz de uma audiência que participou em Nova York, nesta quinta-feira (11). O ex-presidente dos Estados Unidos falou durante a sessão de alegações finais do caso em que é acusado de inflacionar o valor de seus ativos imobiliários (leia mais abaixo).
O juiz Arthur Engoron falava com a defesa quando foi interrompido pelo réu.
“Temos uma situação em que sou um homem inocente”, disse Trump. “Estou sendo perseguido por alguém que está concorrendo a um cargo público.”
De acordo com Trump, a acusação é uma estratégia de Letitia James, procuradora-geral de Nova York que moveu a ação, para ganhar simpatia do público. O ex-presidente também alega que o juiz está contra ele.
“Isso é uma fraude contra mim. O que aconteceu aqui, senhor, é uma fraude contra mim”, disse Trump. “Sei que isso [o processo] é entediante para você”, afirmou ele se dirigindo a Engoron.
Em resposta, o juiz falou com o advogado do réu: “Controle seu cliente”.
Justiça ouve argumentos finais da defesa de Trump
Na quarta-feira (10), via redes sociais, Trump acusou o juiz de colaborar com a procuradora-geral de NY para prejudicá-lo.
Atritos anteriores
Esta não é a primeira vez que o ex-presidente dos Estados Unidos entra em confronto com Engoron. Quando depôs em novembro do ano passado, Trump acusou as autoridades legais de prestarem muita atenção aos seus negócios depois de ter vencido as eleições presidenciais de 2016.
“Tenho certeza de que o juiz decidirá contra mim porque ele sempre decide contra mim”, afirmou o ex-presidente.
Engoron alertou Trump dizendo que poderia removê-lo do banco das testemunhas se não respondesse diretamente às perguntas.
“Você pode me atacar, pode fazer o que quiser, mas, por favor, apenas responda à pergunta”, disse ele ao ex-presidente.
“Senhor Kise, você pode controlar seu cliente? Este não é um comício político. Isto é um tribunal”, disse Engoron, dirigindo-se ao advogado de Trump, Christopher Kise.
Em outro momento, quando o ex-presidente resistiu a responder a uma pergunta de sim ou não de um advogado do escritório de James, Engoron de manifestou novamente.
“Recebemos outro discurso [de Trump como resposta]”, disse ele a Kise. “Eu peço que você o controle, se puder. Se não conseguir, eu o farei.”
O processo
Este é um dos quatro casos nos quais Trump, favorito entre os republicanos para as eleições presidenciais de 2024, é réu atualmente nos Estados Unidos.
A ação movida pela procuradora-geral de Nova York, Letitia James, acusa Trump e as empresas da sua família de manipularem valores de ativos imobiliários para enganar credores e seguradoras e embelezar a reputação de Trump como um empresário de sucesso.
O julgamento ganhou mais importância no fim de setembro, quando o juiz Arthur Engoron, que preside a sessão, decidiu que a “fraude contínua” foi comprovada.
Segundo Engoron, o gabinete da Procuradoria-Geral do estado de Nova York já tinha provado que Donald Trump e os diretores do seu grupo haviam “supervalorizado” os seus ativos entre US$ 812 milhões e US$ 2,2 bilhões entre 2014 e 2021 (cerca de R$ 2,1 bilhões e R$ 12,2 bilhões).
Consequências
Como o processo é civil e não criminal, Trump não pode ser preso, mas uma condenação pode ter grandes impactos monetários. O ex-presidente pode ser impedido de fazer negócios na cidade e o julgamento coloca em risco o império imobiliário que Trump construiu em Nova York.
Anteriormente, o juiz ordenou a revogação das licenças comerciais no estado de Nova York de Donald Trump e de Eric Trump e Donald Trump Jr, vice-presidentes executivos da Trump Organization. Ele também determinou o confisco das empresas que são alvo do processo, que serão confiadas aos liquidatários.
Donald Trump, que acumulou sua fortuna no setor imobiliário e nos cassinos na década de 1980 e prometeu administrar os Estados Unidos como as suas empresas, perderia então o controle de vários edifícios emblemáticos do seu grupo, como a Trump Tower, na 5ª Avenida de Manhattan.
As propriedades estão no centro das acusações da procuradora Letitia James: a superfície do apartamento do empresário na Trump Tower triplicou, e o edifício no número 40 de Wall Street foi supervalorizado entre US$ 200 e US$ 300 milhões (cerca de R$ 1 bilhão e R$ 1,5 bilhão).
A luxuosa residência da Trump Organization em Mar-a-Lago, na Flórida, e vários campos de golfe também aparecem no dossiê.
[ad_2]
Source link
Subscribe to Updates
Get the latest creative news from FooBar about art, design and business.