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Conselho Nacional de Segurança nos Transportes dos Estados Unidos (NTSB), responsável pela investigação do caso, disse que os quatro parafusos da porta ainda não haviam sido encontrados. Peritos seguram porta de Boeing 737 Max 900 que se soltou quando avião estava no ar, em Portland, nos EUA, em 8 de janeiro de 2024.
Junta Nacional de Segurança dos Transportes dos EUA via AP
Investigadores responsáveis por apurar as causas do desprendimento de uma porta de um Boeing 737 Max 9 no ar nos Estados Unidos disseram que a porta pode nem ter sido aparafusada na aeronave.
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O incidente aconteceu em pleno voo da Alaska Airlines na noite sexta-feira (5). Logo após o avião decolar de Portland, a porta — uma saída de emergência extra que não era utilizada pela aeronave (leia mais abaixo) — se desprendeu da aeronave. Apesar do susto, ninguém ficou ferido — não havia nenhum passageiro no assento ao lado da porta que se soltou.
Na noite de segunda-feira (8), Conselho Nacional de Segurança nos Transportes dos Estados Unidos (NTSB), responsável pela investigação do caso, disse que os quatro parafusos que deveriam ser instalados na porta para impedir que ela se movesse não foram encontrados.
Por isso, o conselho levantou a dúvida se os parafusos chegaram a ser instalados, segundo o engenheiro do NTSB Clint Crookshanks. “Ainda não recuperamos os quatro parafusos que impedem o movimento vertical, e ainda sabemos se eles estavam lá”, disse.
A porta que se desprendeu de um Boeing 737 Max-9 da Alaska Airlines foi encontrada no quintal de um professor na cidade de Portland, em 8 de janeiro de 2024.
Conselho Nacional de Segurança nos Transportes dos Estados Unidos via AP
A porta foi encontrada na segunda-feira (8) no quintal de um professor do Ensino Fundamental de Portland. A presidente da junta, Jennifer Homendy, disse que o professor viu o material em seu jardim e comunicou autoridades. Ninguém ficou ferido, ainda de acordo com Homendy.
O voo, que tinha como destino a cidade de Ontário, no Canadá, precisou fazer um pouso de emergência. E mais de 171 aeronaves do modelo, o Boeing 737 Max 9, tiveram seus voos cancelados em todo o mundo para uma revisão.
A presidente da NTSP disse ainda estar aliviada após a porta ter sido encontrada. Investigadores buscavam desde sábado pelo componente do avião, que, segundo Homedy, será essencial para determinar por que o acidente aconteceu.
“Nossa equipe de estruturas vai querer examinar tudo na porta. Todos os componentes para analisar, marcas, tinta e em que estado a porta estava quando encontrada. Isso pode dizer muito sobre o que ocorreu”, afirmou.
As autoridades também afirmaram que não foi possível recuperar a gravação de voz da cabine do Boeing 737 Max 9, uma vez que os dados foram sobrescritos. Isso significa que os dados não foram recuperados em um intervalo de até duas horas, que é quando a gravação reinicia, e os dados anteriores são apagados — como manda a legislação norte-americana.
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