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Agência de aviação norte-americana disse que vai estender suspensão de voos até conclusão de investigação. Uma das portas de aeronave do mesmo modelo se desprendeu no meio de um voo em Oregon, nos EUA, na sexta-feira (5). Incidente do voo da Alaska Airlines, que deixou um buraco no avião “do tamanho de uma geladeira”
REUTERS via BBC
A agência de aviação civil dos Estados Unidos (FAA) proibiram nesta segunda-feira (8) que os aviões Boeing 737 Max 9 voem até que as investigações sobre a porta que se soltou durante um voo com uma aeronave do mesmo modelo sejam concluídas.
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O uso dos aviões já estava suspenso desde que, na sexta-feira (5), uma porta de emergência de um voo da Alaska Airlines foi ejetada quando a aeronave estava no ar. Ninguém ficou ferido, mas o piloto teve de fazer um pouso de emergência, e todos os voos com Boeings 737 Max 9 foram cancelados na sequência.
Em comunicado nesta segunda, no entanto, a FAA disse que decidiu manter a suspensão por tempo indeterminado.
“As aeronaves Boeing 737-9 permanecerão em solo até que operadores completem as inspeções, que incluem as portas de emergência tanto da cabine esquerda quanto da direita”, disse a agência.
A porta que se desprendeu era uma saída de emergência extra que não era utilizada pela aeronave – uma espécie de tampão foi colocada no lugar dela. Os investigadores ainda não conseguiram determinar se essa substituição foi a casa do incidente.
Nesta segunda-feira, a porta foi encontrada no quintal da casa de um professor na cidade de Portland, em Oregon, de onde o avião havia decolado. Isso deve acelerar as investigações, segundo a presidente da Junta Nacional de Segurança nos Transportes dos Estados Unidos (NTSB, na sigla em inglês), Jennifer Homendy.
As investigações oficiais sobre o caso ficarão a cargo da NTSB.
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O incidente
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O avião, um Boeing 737 Max 9, havia acabado de decolar do aeroporto de Portland na noite de sexta-feira (5) e ainda estava subindo, a 4.975 metros, quando a porta desativada foi ejetada na parte do meio, por razões ainda não esclarecidas.
Com um buraco na fuselagem, a aeronave se despressurizou subitamente, o que fez cair as máscaras de emergência e obrigou a tripulação a descer imediatamente até uma altitude em que seja possível respirar sem auxílio, abaixo de 3 mil metros.
A porta, originalmente uma saída de emergência, estava desativada —significa que, para os passageiros, ela se assemelha a uma janela. O contorno da saída de emergência só é possível de ser vista do lado externo. Dentro da cabine dos passageiros, estava camuflada com um tampão e uma janela. O nome da peça ejetada é “door plug”, ou “tampão de porta”.
Não houve feridos. Não havia ninguém no assento ao lado da porta ejetada; se houvesse, o passageiro poderia ser sugado para fora do avião, devido à pressão atmosférica externa a quase 5 mil metros de altura.
A porta com tampão, uma espécie de porta “falsa”, fica na parte do meio do Boeing 737 Max 9.
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