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Apesar do anúncio, ainda não há uma data para saída. Os EUA têm 900 soldados na Síria e 2.500 no Iraque em uma missão que, segundo eles, aconselha e auxilia as forças locais que tentam impedir o ressurgimento do Estado Islâmico. Uma estudante iraquiana passa por uma parede de escola coberta com desenhos mostrando como militantes do Estado Islâmico executaram seus prisioneiros, em Mossul, no Iraque
Ari Jalal/Reuters
O governo do Iraque está iniciando o processo para retirar do país a coalizão militar internacional liderada pelos EUA, informou o gabinete do primeiro-ministro, Mohammed Shia al-Sudani, nesta sexta-feira (5).
Ainda não há prazo definido, informou o premiê do Iraque: “O governo está definindo a data para o início do comitê bilateral para tomar providências para encerrar permanentemente a presença das forças da coalizão internacional no Iraque”, disse um comunicado do gabinete do primeiro-ministro.
Os EUA têm 900 soldados na Síria e 2.500 no Iraque em uma missão que, segundo eles, aconselha e auxilia as forças locais que tentam impedir o ressurgimento do Estado Islâmico, que em 2014 tomou grande parte dos dois países antes de ser derrotado.
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O comunicado de Sudani foi feita um dia depois que um ataque dos EUA matou um líder de milícia em Bagdá, provocando a ira de grupos alinhados ao Irã, que exigiram que o governo encerrasse a presença da coalizão no Iraque.
“O governo está definindo a data para o início do comitê bilateral para tomar providências para encerrar permanentemente a presença das forças da coalizão internacional no Iraque”, disse um comunicado do gabinete do primeiro-ministro.
O comitê incluiria representantes da coalizão militar, disse uma autoridade do governo.
Os militares dos EUA lançaram o ataque de quinta-feira em retaliação aos recentes ataques contra o pessoal dos EUA, informou o Pentágono.
Grupos de milícias alinhados ao Irã no Iraque e na Síria se opõem à campanha de Israel na Faixa de Gaza e consideram os EUA parcialmente responsáveis.
O primeiro-ministro iraquiano Sudani tem controle limitado sobre algumas facções apoiadas pelo Irã, cujo apoio ele precisou para conquistar o poder há um ano e que agora formam um bloco poderoso em sua coalizão de governo.
“Enfatizamos nossa firme posição de encerrar a existência da coalizão internacional após o fim das justificativas para sua existência”, disse Sudani no comunicado.
Ataque no Irã
O Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade na quinta-feira por duas explosões no Irã que mataram cerca de 100 pessoas e feriram outras tantas em um memorial para o comandante Qassem Soleimani.
Um conselheiro político próximo ao primeiro-ministro iraquiano disse que Sudani estava sofrendo uma enorme pressão dos poderosos partidos xiitas próximos ao Irã, que buscam acabar com a presença dos EUA no Iraque, e que seu recente comunicado tinha como objetivo “apaziguar os partidos raivosos dentro da coalizão xiita do governo contra os Estados Unidos”.
Ainda assim, não ficou claro se o anúncio de Bagdá nesta sexta-feira foi principalmente uma postura para fins políticos internos ou se o comitê recém-anunciado realmente colocaria em movimento um processo inexorável para acabar com a presença militar dos Estados Unidos no Iraque, um objetivo antigo do Irã e de grupos que o Irã apoia.
Veja abaixo um vídeo de 2018 sobre as primeiras eleições no Iraque depois da saída do Estado Islâmico.
Iraque tem primeira eleição desde a derrota do Estado Islâmico
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