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Na véspera, o principal índice de ações da bolsa de valores recuou 1,21%, aos 131.226 pontos. Já a moeda norte-americana caiu 0,15%, cotada a R$ 4,9074. Imagem ilustrativa sobre a alta do dólar e o mercado de ações na Bolsa de Valores de São Paulo (B3).
KEVIN DAVID/A7 PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
O dólar opera instável nesta sexta-feira (5), à espera de dados de emprego nos Estados Unidos.
Investidores têm sido cautelosos em 2024, preocupados com a expectativa de que o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) passe a realizar cortes na taxa básica de juros este ano e o quão rápido poderão ser implementados. (leia mais abaixo)
Veja abaixo o resumo dos mercados.
Dólar
Às 9h15, o dólar operava em alta de 0,02%, cotado a R$ 4,9085. Veja mais cotações.
Na véspera, a moeda americana fechou em queda de 0,15%, vendida a R$ 4,9074. Na semana, a alta é de 1,13%.
No ano de 2023, porém, terminou o ano com recuo de 8,06%. A máxima histórica da moeda americana foi em 13 de maio de 2020, quando custava R$ 5,9007. De lá para cá, já acumula queda de quase 18%.
Veja o balanço final de 2023 abaixo.
queda de 0,17% na semana;
recuo de 1,28% no mês;
perda de 8,06% no ano.
Ibovespa
O Ibovespa opera apenas às 10h.
Na véspera, o índice teve queda de 1,21%, aos 131.226 pontos. Na semana, a queda é de 2,21%.
No ano passado, a bolsa fechou com ganho de mais de 22,28%. Em termos anuais, este é o melhor resultado desde 2019, quando o índice teve alta acumulada de 31,58%.
Veja o balanço final de 2023 abaixo.
alta de 1,08% na semana;
ganho de 5,38% no mês;
alta de 22,28% no ano.
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O que movimentou os mercados?
A grande expectativa do dia é para o principal indicador econômico da semana, o relatório de emprego não agrícola dos EUA (“payroll”). O número é um dos mais fundamentais na análise do Fed, e dará mais indicativos da situação econômica do país.
A expectativa de economistas é de criação de 168 mil empregos, de acordo com uma pesquisa da Reuters, após um aumento de 199 mil em novembro. O número previsto está abaixo do ganho médio mensal de 240 mil nos últimos 12 meses, mas bem acima dos cerca de 100 mil necessários por mês para acompanhar o crescimento da população em idade ativa.
Assim, a previsão é de que a taxa de desemprego suba para 3,8%, de 3,7% em novembro.
No Brasil, destaque para as contas do setor público consolidado, que registraram um déficit primário de R$ 119,55 bilhões nos onze primeiros meses deste ano, informou o Banco Central. No mesmo período de 2022, as contas públicas haviam registrado um superávit de R$ 137,8 bilhões, ou 1,5% do PIB.
O saldo negativo parcial ano representa o pior resultado para esse período desde 2020, quando, no início da pandemia da Covid-19, o governo elevou gastos com benefícios para a população. De janeiro a novembro daquele ano, o rombo nas contas públicas somou R$ 651,11 bilhões.
Veja abaixo o desempenho que levou ao saldo negativo das contas públicas nos onze primeiros meses deste ano:
governo federal registrou déficit de R$ 137 bilhões;
estados e municípios tiveram saldo superavitário de R$ 20,7 bilhões;
empresas estatais apresentaram déficit de R$ 3,21 bilhões.
Somente em novembro, as contas públicas registraram um resultado negativo de R$ 37,27 bilhões, contra um saldo negativo de R$ 20,9 bilhões no mesmo mês do ano passado.
O aumento do rombo nas contas públicas no primeiro ano da nova gestão está relacionado, principalmente, com a alta das despesas autorizada por meio da PEC da transição, aprovada no fim do ano passado pelo governo eleito do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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