Vereador Everaldo Fogaça (REPUBLICANOS) – Foto reprodução |
Porto Velho, RO – O vereador Everaldo Fogaça (Republicanos) ressaltou a relevância da recente licitação para a construção da ponte binacional que ligará o Brasil à Bolívia, através da Rodovia BR-425. O anúncio foi feito pelo superintendente regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) em Rondônia, André Santos, durante uma coletiva na última sexta-feira, dia 29 de dezembro.
O processo atual encontra-se na fase de análise da proposta apresentada pelo consórcio vencedor, com um prazo de 45 dias para a divulgação do resultado. Após essa etapa, está prevista a assinatura oficial do contrato de construção da ponte binacional.
A grandiosa obra, planejada com uma extensão de 1,22 quilômetros e largura de 17,3 metros, representa um investimento estimado de aproximadamente R$ 430 milhões, com um prazo de execução de 36 meses.
O vereador destacou que a construção da ponte é parte integrante do “Projeto Saída para o Pacífico”, abrindo caminho por território boliviano até os portos chilenos. Esse projeto tem significado especial para a exportação de produtos brasileiros, oferecendo custos de transporte mais vantajosos devido à menor distância em comparação aos portos nacionais.
Para os bolivianos, a ponte simboliza a concretização do Tratado de Petrópolis, garantindo à República da Bolívia acesso ao Oceano Atlântico por meio do território brasileiro, utilizando o porto de Porto Velho, em Rondônia.
Os acessos à ponte terão início na margem do Rio Mamoré, estendendo-se até a rótula na interseção com o acesso à ponte, no km 142,7 da BR-425/RO, com aproximadamente 3,7 quilômetros de extensão no lado brasileiro. Do lado boliviano, o acesso terá cerca de 6 quilômetros, indo da cabeceira boliviana da ponte até a ligação determinada pelas autoridades bolivianas.
“Rondônia aguarda com expectativa a concretização desse projeto que promete fortalecer a integração entre Brasil e Bolívia, impulsionando o desenvolvimento econômico e a cooperação entre os dois países”, afirmou o vereador Fogaça.